26/03/08
Ivanices
"Ninguém" ficou satisfeito: uns queriam mais, outros não queriam alteração. "Ninguém" queria, afinal, ESTA descida, aqui e agora.
E os outros? Os que não se conhece o que pensam porque não têm acesso aos mídia?
Esses saberemos mais tarde, provavelmente pelo seu voto. Mas palpita-me que lhes agradou ver alguma coisa a baixar e pelas boas razões.
Nem todos são velhotes do Restelo (provavelmente estes "nem todos" são até quase todos).
A ver veremos.
24/03/08
Trabalhadores por conta de outrem
Hoje rescalda-se o domingo de Páscoa. É por isso que alguns continuam a descansar.
No país dos descansados, alguns cansam-se de tanto descansar enquanto outros nem descansar conseguem, de cansados que estão. Estes são os que mais amealham para os descansados e os cansados do descanso.
Mas é preciso ter esperança.
23/03/08
O Iraque não é longe
Hoje perdi-me. Ia para Coimbra pela A1 e saí num ramal cujo nome esqueci. Fui andando até uma aldeia deserta, com casas esventradas, estrada esburacada e detritos espalhados por todo o lado.
Só depois percebi que estava em Alferj, miserável aldeola do sul do Iraque, onde a populaçaão fugira da guerra e da fome.
Por fim, consegui encontrar uma patrulha da GNR, em serviço de vigilância (sabe-se lá a quê) na zona. Deram-me boleia, comida e repassaram-me para um posto da brigada de Trânsito no Carregado.
Finalmente regressado à A1, lá fui para Coimbra, são e salvo.
Nunca pensei que o Iraque fosse tão perto.
22/03/08
Da Páscoa
Espero que por estes dias alguém seja redimido: a Páscoa assim o exige.
Porque não o VPV ou o Comendador Pacheco (Pereira)? Ou um dos Antónios (Guterres ou Vitorino)?
Mas nunca mais do que um!
21/03/08
Esperança
Ando em pulgas com o nosso ensino.
Entre pais, filhos e professores, alguém há-de escapar.
Para ser avaliado.
19/03/08
Poeminha
Hoje, vai um poeminha:
Longe estão os tempos idos
Perto andam os objectos perdidos
E eu, que perdido estou,
Aos perdidos e achados vou
(Pausa)
E, assim tendo feito,
Encontrei-me!
Vejam como o mundo é perfeito...
17/03/08
01/03/08
Assimetrias temporais
Nem sempre o que dizemos sai do coração. Às vezes, sai do fim da fila de interesses, desde que os interessados sejam "interessantes". Mas nem sempre são. E, quando assim, vamos pregar para o deserto das ideias a que temos direito sempre que ideias não tivermos.
O futuro nos dirá como é. O passado nos disse como foi. O presente nada nos diz - é um deserto de oportunidades procurando um rumo, sem muita esperançao disso.
Haja calma: se tudo batesse bem, seríamos um relógio suiço.