Declarou Sua Exa:
- As previsões do Banco de Portugal "não podiam ser mais negativas",
- Seria "muito difícil" serem diferentes devido à dependência do exterior da economia portuguesa.
- "Portugal é um dos países que mais depende do exterior. Por isso, é preciso ter muito cuidado em relação à nossa credibilidade, àquilo que fazemos internamente, porque estamos a ser observados por todos aqueles que estão no estrangeiro e se interessam" por Portugal.
- "Queremos estar na primeira linha da recuperação económica ou que a situação seja tão complicada ou ainda mais complicada do que aquela que hoje atravessamos? Porque se for assim, lamentamo-nos hoje e vamos lamentar-nos no futuro e, como povo diz, é chorar sobre leite entornado".
- É preciso enfrentar o "problema do desemprego", que deve ser "uma prioridade".
- Há que"olhar para aqueles que estão a ser atingidos de forma particular pela crise".
- Há que "colocar os olhos no futuro", (…) "nos factores críticos" que podem permitir ao país "estar na linha da frente da recuperação económica".
- Desses factores críticos o Presidente da República salientou a produtividade e a competitividade, sobre os quais "é necessário actuar já hoje", para que o país possa "vencer depois", devendo por isso apostar "no conhecimento", nas universidades e nas empresas.
- O Presidente salientou que “há muito tempo” pugna pela necessidade de “Portugal preparar-se para competir na cena unternacional” e que só pelo conhecimento Portugal poderá dispôr de "mais inovação e capacidade para competir" com os outros países.
- “Caso contrário, podemos ter crise este ano, ter crise no ano de 2010 e até depois dessa data".
Nunca é demais salientar a inovação e a criatividade doutrinária íncitas nestas declarações e – muito particularmente - a originalidade com que deu a volta à expressão popular CHORAR SOBRE LEITE DERRAMADO que, no vocabulário presidencial, passou a CHORAR SOBRE LEITE ENTORNADO.
(Convenhamos que entornado é bem mais terra-a-terra que derramado).
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